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Agência Experimental de Notícias

Condições de vida e saúde dos idosos de Manaus é tema de tese de doutorado

 Os idosos sofrem muitas alterações no processo de comunicação. Foto: Priscilla Torres
O aumento na expectativa de vida do ser humano tem despertado na medicina o interesse na investigação das condições de saúde dos idosos. Diante dessa realidade, a fonoaudióloga Karla Geovanna Moraes Crispim, que também é mestre em educação pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), desenvolveu  estudo sobre as condições de vida e de saúde e a prevalência de distúrbios da comunicação em idosos residentes em Manaus, como tese de doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com Karla Crispim, a ideia inicial do estudo se deu primeiro pela inexistência de trabalhos epidemiológicos de base domiciliar com a população de idosos na capital amazonense. “Manaus não tinha um estudo dessa natureza. A ideia foi fazer um levantamento epidemiológico das condições de vida e de saúde desse grupo populacional e estimar prevalências, em especial, de problemas de comunicação e fazer uma associação para saber se essa prevalência estava associada a algum aspecto socioepidemiológico”, explicou.
O estudo se deu por meio de pesquisas, sendo uma realizada no período de janeiro a junho de 2013 em todos os bairros da zona urbana da cidade, nos quais foram entrevistados 646 idosos com idade igual ou superior a 60 anos.
Os resultados foram autorreferidos, ou seja, a própria pessoa julgava se tinha o problema, não sendo realizado qualquer exame. Dessa forma, os principais resultados foram as prevalências de perda auditiva de 25%, dados bem próximos aos observados pela literatura. Já a prevalência dos distúrbios da comunicação foi de 11,6%, considerando questões de comunicação em uma forma geral como parâmetros. Para ela, esse levantamento para a saúde pública, em especial para quem trabalha com idosos, favorece o conhecimento das prevalências de algumas doenças e ao trabalho preventivo em relação à linguagem. A tese defendida por Karla Crispim estará disponível a partir do mês de julho na biblioteca virtual da  ENSP/Fiocruz

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