Avicultura familiar é utilizada como alternativa de renda
O Programa Residência Agrária tem resultado na melhoria da vida de centenas de pequenos produtores por meio da implantação de projetos de inovação tecnológica e científica no Amazonas. Um exemplo, é o das 500 famílias dos municípios de Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do rio Negro e Barcelos, que participam de um projeto de pesquisa que adapta a dieta alimentar e proporciona uma opção de renda.
O projeto intitulado “Avicultura familiar como alternativa de desenvolvimento sustentável em comunidades rurais do Amazonas”, coordenado pelo doutor em Biotecnologia e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Frank Guimarães Cruz, faz parte do Programa Residência Agrária. O estudo, iniciado em novembro de 2013, tem como objetivo implantar a avicultura familiar em comunidades rurais nos municípios das calhas do rio Negro e Alto Juruá, no Amazonas, para melhorar a qualidade da dieta alimentar das famílias e proporcionar alternativa de renda aos produtores.
“Nossa intenção é oferecer uma oportunidade para os ribeirinhos e produtores rurais terem uma proteína de origem animal, no caso a carne e os ovos de galinha, para criação, de forma sustentável, e alimentação das famílias. O excedente da criação e os ovos podem ser transformados em renda, ou seja, o objetivo também é oferecer uma opção de renda e trabalho aos produtores rurais”, disse o pesquisador.
O estudo finalizará em 2016 beneficiando, ao todo 1,5 mil produtores rurais dos sete municípios contemplados. Segundo o coordenador do projeto, entre os produtores beneficiados estão indígenas residentes nos municípios de São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus) e Santa Izabel do Rio Negro (distante 846 quilômetros da capital).
Os trabalhos recebem aporte financeiro da Fapeam e da Sepror. A pesquisa está sendo desenvolvida via Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural, também chamado de Residência Agrária. Também são parceiros do projeto o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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