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Agência Experimental de Notícias

Mosquito da dengue está mais resistente a inseticidas, segundo pesquisa



A população do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, encontrada em Manaus e em outras capitais do País, está cada vez mais resistente aos inseticidas utilizados para eliminá-la. Estudos realizados pelo Núcleo de Pesquisadas de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) revelaram que determinadas populações do mosquito desenvolveram uma mudança genética, de acordo com a exposição ao veneno, tornando-se resistentes.
A pesquisa, coordenada pelo professor Wanderli Tadei, que estuda o mosquito há mais de 35 anos, busca criar novas fórmulas de inseticidas que sejam eficientes no combate ao Aedes Aegypti.



Em entrevista ao portal acrítica.com, ele explicou que é natural o mosquito criar resistência e por esse motivo é necessário fazer o monitoramento constante e elaborar a adaptação do inseticida para que as medidas de controle tenham maior efetividade. Wanderli identifica a linhagem que tem resistência e trabalha numa forma mais forte de eliminá-la, mas sem causar nenhum risco ao ser humano. Segundo o pesquisador, o Temefós era o inseticida mais usado em todo o País no combate, principalmente, das larvas do mosquito, mas se tornou obsoleto devido à resistência que Aedes Aegypti desenvolveu ao longo dos anos. O veneno também foi eliminado em Manaus que usa atualmente o inseticida diflubenzuron. 


Imagem: Divulgação

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