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Agência Experimental de Notícias

Pesquisa avalia impactos dos extremos climáticos na Amazônia

Imagem: divulgação
Seca e cheia são fenômenos naturais na Amazônia, aos quais as comunidades ribeirinhas encontram-se bem adaptadas. Nos últimos anos, porém, esses eventos têm se tornado mais extremos, deixando moradores de locais remotos cada vez mais sujeitos à escassez de água, alimentos e sem acesso a transporte, serviços de saúde ou de ensino.
As conclusões são de um estudo conduzido por Patricia Pinho, professora visitante do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e associada da rede INCLINE de pesquisas interdisciplinares em mudanças climáticas. Os dados foram apresentados durante a FAPESP Week UC Davis in Brazil – evento que reuniu, em maio de 2015, 26 cientistas da Universidade da Califórnia (UC) em Davis, nos Estados Unidos, e de instituições paulistas.
O estudo teve como foco o município de Silves (AM), situado a 400 quilômetros de Manaus, e a Floresta Nacional do Tapajós (Flona), área de preservação localizada no estado do Pará.

Por meio de dados observacionais e entrevistas pessoais, a pesquisadora avaliou como os moradores dessas localidades perceberam as secas extremas registradas nos anos de 1997, 2005 e 2010, bem como as enchentes severas de 2006, 2009 e 2015.

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