Matéria extraída do aipo combate a leishmaniose cutânea
A molécula apigenina, substância
extraída do aipo, pode ser a base para desenvolver novos medicamentos contra a
leishmaniose cutânea. Em laboratório a molécula demonstrou ação contra o
parasita Leishmania amazonensis e conseguiu reduzir as lesões e a
carga parasitária durante estudo com animais.
Além de poder ser
administrada por via oral, o que facilita o uso em pacientes, a substância não
apresentou efeitos tóxicos. Os resultados no modelo animal foram
superiores aos do antimonial pentavalente, que é o medicamento de primeira
escolha para o tratamento da infecção atualmente. A apigenina foi mais eficaz
tanto na redução da lesão, quanto na diminuição da carga parasitária.
A pesquisa é
coordenada por Elmo Almeida Amaral, pesquisador do Laboratório de Bioquímica de
Tripanossomatídeos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O estudo foi
publicado na revista científica Plos Neglected Tropical Diseases.
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