Cientistas descobrem possível vacina para doença do carrapato
A febre maculosa causou quatro mortes nos últimos dias em um surto na região de Campinas, no interior de São Paulo
Foto/Reprodução: Grupo IBES |
O grupo de pesquisas coordenado pela bióloga Andrea Fogaça, professora associada do Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) está desenvolvendo um imunizante para animais capaz de eliminar os carrapatos transmissores da bactéria Rickettsia, causadora da febre maculosa, uma infecção grave que afeta humanos e animais, como capivaras, cavalos, bois e cachorros.
Os pesquisadores identificaram no carrapato-estrela uma proteína conhecida pela sigla IAP, fundamental para a sobrevivência do parasita enquanto se alimenta do hospedeiro, ao reduzir o nível dela no organismo dos artrópodes, há uma alta taxa de mortalidade.
"Nós acreditamos que, ao controlar a quantidade dos artrópodes no ambiente, poderemos diminuir o número de picadas de carrapatos em animais ou nos seres humanos e, com isso, reduzir o número de casos da doença", afirma a professora.
A vacina ainda está nos estágios iniciais e sem previsão para finalização, mas o desenvolvimento de imunizantes para uso veterinário envolve menos etapas e espera-se com eles a melhora da saúde pública e da economia.
Para saber mais, acesse: Febre maculosa: a estratégia inusitada de cientistas para criar vacina contra 'doença do carrapato'
Por: Alana Macário
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