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Estudo da Fiocruz Amazônia permitirá diagnóstico imediato da dengue

Imagem: divulgação
Pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) estão desenvolvendo um estudo para beneficiar o Sistema Único de Saúde (SUS) com um método para diagnóstico imediato da dengue. O objetivo é permitir a identificação da dengue em até uma hora após a obtenção do material genético do paciente. Atualmente, a doença só pode ser confirmada de sete a 12 dias após a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti e depois do aparecimento dos sintomas.


De acordo com o coordenador do estudo e vice-diretor de Pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, o reconhecimento imediato da dengue fará com que o tratamento passe a ser mais adequado. “A vantagem é identificar mais rápido e, assim, saber tratar a especificidade da dengue. Tem muitas doenças que apresentam sintomas parecidos, então se identificarmos desde o início da infecção o médico terá a certeza que é dengue”, disse Naveca.  
A pesquisa iniciou em 2013 no âmbito do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em Saúde (PPSUS/Rede), com aporte financeiro do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde e do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o dia 9 de maio deste ano foram registrados 845,9 mil casos. Em comparação com 2014, o número representa um aumento de 155,5% e uma redução de 30% comparado com 2013 no mesmo período. No mesmo período, o MS notificou 290 óbitos e 505 casos graves no mesmo período de 2015.
No Amazonas, a incidência de dengue diminuiu 40,662% comparado com os quatro primeiros meses de 2014, quando ocorreram 4.356 casos. Ainda de acordo com o MS, o Amazonas registrou cinco casos de dengue com quadro alarmante, mas, até abril, não tinha sido registrada nenhuma morte. Em 2014, foram três casos graves da doença, cinco com sinais alarmante e uma morte.
A região que mais apresentou incidência de casos foi a Centro-Oeste, com 99.403 casos; seguida pelas regiões Sudeste, com 551.657; Nordeste, com 124.376; Sul, com 47.554; e Norte, com 23.007.


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