Projetos fortalecem a aquicultura no Amazonas
Imagem: divulgação |
O cenário de aquicultura do Amazonas é beneficiado por meio de projetos de cunho científico que contribuem para o conhecimento e transferência de tecnologia a produtores rurais e indústria.
Um dos estudos desenvolvidos é o da doutora em Ecologia e Recursos Naturais, Elizabeth Gusmão, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que avaliou a exigência nutricional do pirarucu, em termos de proteína e ingredientes alternativos para substituir o principal insumo na fabricação de ração animal, a farinha de peixe, que hoje é o ingrediente mais caro dentro da formulação da ração, responsável por até 80% do custo total da produção.
Segundo Gusmão, existe uma grande possibilidade de substituir a farinha de peixe pelo farelo de soja, o que deixaria o produto mais barato para os produtores. “Estamos agora, aumentando a porcentagem em até 60% da farinha de peixe substituindo pelo farelo de soja. Se os resultados forem positivos, isso pode beneficiar muito a cadeia produtiva, principalmente o pirarucu, que é um dos principais peixes de interesse para a piscicultura”, explicou.
A previsão é que a validação da pesquisa seja feita até 2016. A ideia é que os resultados do estudo sejam repassados para produtores e para a indústria de ração.
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