Consuni aprova Comissão de Heteroidentificação da UFAM
O Conselho Universitário (Consuni) aprovou a criação e a atuação da Comissão Geral de Heteroidentificação (CGH) da Universidade, bem como de suas comissões setoriais. A partir de agora, o processo para ingressar na Instituição incluirá a avaliação da Comissão, o que garante que as vagas destinadas à reserva de vagas realmente sejam ocupadas por pessoas negras, pardas e indígenas.
A matéria abordada e aprovada no Consuni, presidido pelo reitor em exercício, professor Jacob Cohen, se baseou no levantamento feito pelo Grupo de Trabalho Heteroidentificação responsável por estudar a temática. Após um ano e meio de estudo, o GT apresentou suas conclusões ao Conselho maior da Universidade.
“Constituem atribuições da Comissão Geral Heteroidentificação: articular ações de capacitação, bem como acompanhar e apoiar a comunidade acadêmica, no entendimento sobre a temática relações étnico-raciais e implicações na educação; além do compromisso da articulação entre os demais setores da instituição”, registra o Relatório do GT.
“Enfim, acredito que, o processo de implementação de políticas, ações afirmativas e das comissões de heteroidentificação, se bem conduzido, contribuirá sobremaneira, para que não haja a apropriação indevida das reservas de vagas destinada aos negros e indígenas. Além de que, o acompanhamento da vida acadêmica dos (as) estudantes negros (as), indígenas e quilombolas no ingresso, permanência e na conclusão de seus estudos são fundamentais para que tenhamos oportunidades sociais e educacionais igualitárias”, declara a presidente do GT, professora Renilda Costa, em entrevista concedida ao site da UFAM.
Por Erika Rodrigues
Para saber mais: https://ufam.edu.br/noticias-destaque/1957-consuni-aprova-comissao-de-heteroidentificacao-da-ufam.hoje
Nenhum comentário