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Agência Experimental de Notícias

Rede de comunicação diminui os efeitos da pandemia na população Sateré-Maue



Por: Gabriela Brasil

     O professor Renan Albuquerque, da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), constatou em artigo, publicado na revista Comunicação e Inovação, que em razão de uma rede de comunicação e, também, por seu modo de vida, os Sateré-Maué conseguiram reduzir os efeitos da pandemia, causada pela Covid-19, em sua população. 

   Há 10 anos, o professor pesquisa sobre os Sateré-Maué, por meio do grupo de pesquisa chamado Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ambientes Amazônicos (Nepam) e afirma que a comunidade indígena percebeu a importância da informação sobre o novo coronavírus para um combate eficaz contra a doença. Assim, como forma de difundir essas informações, tornaram o alcance da rádio comunitária das aldeias maior.

    Outro fator que diminuiu os casos de coronavírus na Região foi o próprio modo de vida dos Sateré-Maue por ser baseado na realização de atividades como a pesca, a caça e o plantio, atendendo suas necessidades básicas. Com isso, as poucas vezes que saiam de suas casas coletivas era pela falta de remédio, o que provocava na quebra do isolamento, pois precisavam se deslocar para as cidades em busca de medicamentos. Mesmo assim, com a vivência de base nativa e a rede comunicação, até o fim de julho, houve poucos casos de coronavírus.

    Os Sateré-Maué vivem na Terra Indígena Andirá-Marau que está localizada no Baixo Amazonas, Amazônia Central, há 353 km da capital, Manaus

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