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Recordes climáticos vem sendo quebrados

Reprodução/CNN

Os recordes quebrados climáticos são um sinal de mudança progredindo além do clima que os modelos preveem, pois mesmo o resultado da crise climática ocorrendo conforme o esperado, eles permanecem sendo um sinal muito preocupante do que está por vir.

Cientistas alertam que o aquecimento pode estar acontecendo muito mais rápido do que o esperado. As temperaturas estão cada vez mais altas e os oceanos excessivamente mais quentes.

De acordo com os dados Globais mostram que esse ano está previsto para ser um dos anos mais quentes. O mês de junho, pela primeira vez, tem a temperatura global de ar com pré-industriais em mais de 1,5 grau Celsius, de acordo com uma análise divulgada pelo Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da União Europeia.

Além disso, os dados que a  Rede de Notícias a Cabo (CNN) divulgou em relação à temperatura da superfície do oceano começaram a alarmar os cientistas em março, quando começaram a subir e depois dispararam para atingir níveis recordes em abril, deixando um desafio para os cientistas descobrirem o motivo.

Tem sido um padrão de aquecimento que há  anos está presente. Em maio deste ano foi o mais quente já registrado para os oceanos do mundo, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.

Existem muitos sinais de que a crise climática chegou no gelo marinho da Antártica que atualmente está em níveis recordes para esta época do ano. O gelo marinho na Antártica caiu  para mínimos recordes em 2023. Segundo os dados National Snow and Ice Data Center, a área do oceano está com pelo menos 15% de gelo marinho por ano. 

O climatologista Maximiliano Herrera, que acompanha de perto as temperaturas extremas em todo o mundo, disse que não achava que o rápido aquecimento ocorreria tão cedo.

“Mesmo antes de o El Niño ser oficialmente declarado, os trópicos e os oceanos já estavam experimentando um aquecimento muito rápido”, disse Herrera à CNN. “Era esperado, sim”, acrescentou. “Mas não tão rápido quanto antes.”

Embora o El Niño geralmente inaugure uma temporada de furacões menos ativa no Atlântico, as altas temperaturas do oceano ajudam a alimentá-los, potencialmente anulando ou superando o efeito de amortecimento do El Niño.

Para mais informações, acesse o site da CNN Brasil.


Por: Dhemily Costa

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