Controle da dengue
O Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (Inpa/MCTI) estuda a possibilidade de combater o mosquito Aedes
aegypti e Aedes albopictus, transmissores da dengue, da febre chikungunya, do
zika vírus e da febre amarela, por meio da lava do mosquito elefante.
O projeto é desenvolvido pelo bolsista
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) no
Inpa, Jefeson Cruz de Souza, sob a orientação da pesquisadora
Raquel Telles Sampaio, com a colaboração do técnico Ulysses Barbosa,
intitulada “Preferência de oviposição de Toxorhynchites (L.) haemorrhoidalis
haemorrhoidalis em criadouros artificiais de diferentes cores em um
fragmento de mata do município de Manaus, Amazonas”.
A pesquisa consiste na utilização de
larvas do mosquito elefante, em criadouros do mosquito da dengue, por serem predadoras
naturais de mosquitos em ambiente de vegetação.
Pesquisas realizadas no Laboratório de
Etnoepidemiologia (Letep), filiado ao Laboratório de Malária e Dengue do Inpa,
mostraram que uma larva do mosquito elefante (Toxorhynchites haemorrhoidalis
haemorrhoidalis) é capaz de ingerir, durante o período larval (uma média de
seis dias) aproximadamente 120 larvas do Aedes aegypti.
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