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Agência Experimental de Notícias

Projeto da Fiocruz Amazônia é selecionado para implementação de controle do Aedes Aegypti no Brasil


O projeto Fiocruz Amazônia, que desenvolve um método no qual os próprios mosquitos são usados no controle das doenças, como dengue, chikungunya e zika, desenvolvido pelos pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e do Instituto Renê Rachou (IRR/Fiocruz Minas) foi o único escolhido como uma das principais novas alternativas para o controle do Aedes aegypti no Brasil, pelo Ministério da Saúde. A metodologia será incorporada, ainda sem data, nas diretrizes nacionais de controle ao Aedes aegypt.
 A estratégia utilizada pelos pesquisadores consiste em usar baldes com um pouco de água e suas paredes internas cobertas de um pano preto aveludado, no qual é aplicado o larvicida pyriproxyfen triturado até a consistência de um pó. Esse mecanismo é usado para criar uma armadilha em que as fêmeas sejam atraídas até o recipiente. Quando pousam no balde, os mosquitos ficam impregnados com inseticida e levam para outros criadouros, o que possibilita o aumento do combate às larvas.
 O projeto iniciou com suas atividades em novembro de 2013, no município amazonense de Manacapuru,visto que os criadouros positivos de larvas  eram presentes em 98% das residências. Até outubro de 2015, a equipe registrou apenas 2% de casas positivas. 
 A escolha do projeto ocorreu na Reunião Internacional para Implementação de Novas Alternativas para o Controle do Aedes Aegypti no Brasil, que ocorreu em Brasília, nos dias 17 e 18 de fevereiro. Além da Fiocruz Amazônia, foram apresentados projetos do Emory University, dos EUAs, International Atomic Energy Agency, da Áustria, do QIMR Berghofer Medical Research Institute e James Cook University, ambas da Austrália, da Universidade Autonoma de Yucatan, do México, da Universidade de São Paulo e Universidade Estadual do Ceará (UFCE).  

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